sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Astros da NBA falam sobre saúde mental na Liga

Durante o aAll Star Weekend, Kevin Love e Demar DeRzan aproveitaram para esclarecer sua trajetoria contra a depressão.



































Jogadores comemoram após uma jogada bem executada durante a partida.
Foto: Veja.com/ Raptorsrapture.com

Agnes Rigas 
Beatriz Amorim
17/09/2018
Fonte: esporte.ig.com.br (adptado)

Falta menos de um mês para a volta da NBA, vamos encontrar caras novas nos times, outros vão enfrentar grandes dificuldades de se manterem entre os oito melhores da conferencia e muitos vão continuar com os mesmos problemas, mas com o objetivo de sempre, chegar aos Playoffs. Porém um assunto considerado recente atualmente entre os jogadores é a batalha da saúde mental. 
Com depoimentos de jogadores importantes da liga, esse problema vem ganhando grande repercussão desde da última temporada onde astros como Kevin Love do Cleveland Cavaliers e Demar DeRozan do San Antonio Spurs, por exemplo, contaram relatos de sua luta pessoal contra a doença.
Muitos pensam que atletas, são como super heróis por serem considerados exemplos por muitas pessoas. Mas muitas dessas pessoas também não levam em consideração que esses mesmos jogadores são míseros seres humanos e que passam por problemas normais como qualquer pessoa. 
Quando o ala-pivô do Cleveland resolveu revelar os problemas que vinha enfrentando, uma porta se abriu dentro do mundo da NBA onde nos atletas poderiam começar a falar abertamente sobre seus 
problemas e com isso, podiam de alguma forma, ajudar um colega de profissão, um fã a superar os mesmos problemas.
Kevin em uma entrevista The Players’ Tribunedeclarou ter sofrido um ataque de pânico no dia 05 de novembro de 2017 no confronto contra o Atlanta Hawkins na Orakle Arena em Ohio. 

Kevin Love comemora com o seu ex parceiro de equipe Lebron James.
Foto:sportv.globo.com

Meu coração estava saindo do peito. O ar não chegava aos pulmões. Enfiei o dedo na garganta para tentar limpá-la. Foi assustador. Achei que estava tendo um ataque cardíaco. Senti muito medo. Realmente pensei que fosse morrer naquele momento”.
No dia 5 de novembro, depois do intervalo do jogo contra o Atlanta Hawks, eu tive um ataque de pânico. Veio de uma hora para a outra. Nunca tinha tido um antes. Eu nem sabia se eles eram reais. Mas foi real tão real quanto uma mão quebrada ou uma torção no tornozelo. Desde aquele dia, quase tudo que eu penso sobre minha saúde mental mudou. [...] Por 29 anos, sempre pensei que (problemas com) saúde mental fosse um problema dos outros. Para mim, era uma espécie de fraqueza que que poderia tolher o meu sucesso no esporte ou me fazer parecer estranho ou diferente. E então veio esse ataque de pânico [...] Todos carregamos nossas dores, e elas podem nos machucar se a mantivermos enterradas dentro da gente”, revelou Love.
Quando o assunto começou a ganhar repercussão, o ala-armador Demar DeRozan do San Antonio Spurs também divulgou sua luta contra a depressão. Durante o All StarWeekend, ojogador aproveito suas entrevistas na coletiva de imprensa para falar sobre seu tratamento e como lida com essa doença diariamente.
É uma daquelas coisas que não importa o quão indestrutível nós pareçamos, somos todos humanos no fim do dia. Todos nós temos sentimentos e às vezes parece que o mundo inteiro está acima de você [...] Não é nada de que me envergonhe. Agora, na minha idade, tenho ciência de quantas pessoas passam por isso. Mesmo que algumas possam olhar e dizer coisas como ‘ele passa por isso e ainda está aí tendo sucesso e fazendo as coisas’, estou bem com isso. É uma daquelas coisas que não importa o quão indestrutível nós pareçamos, somos todos humanos no fim do dia. Todos nós temos sentimentos e às vezes parece que o mundo inteiro está acima de você”, desabafou DeMar DeRozan.

Demar DeRozan executando jogada no jogo contra o Philadelphia 76ers.
Foto: sportv.globo.com

Os altos salários, os prêmios e a vida glamourosa que levam escondem problemas e pressões sobre um jogador de basquete desde o primeiro momento em que se destaca ainda criança. A relação com o público, as entrevistas e a necessidade de se apresentar como uma marca, além do atleta, impõem duras exigências. Quando as declarações dos atletas começaram a ganhar repercussão dirigentes e técnicos começaram a dar declarações sobre o assunto. Michele Roberts, diretora da NBPA e John Lucas, assistente técnico do Houston Rockets começaram a expressar suas opinões sobre os problemas enfrentados pelos jogadores. Muito ainda não se sentem a vontade de expressar seus problemas por vergonha de que tipo de notícia isso pode gerar e a repercussÃo que pode gerar para o time em que atua.
Fomos ingênuos em achar que não tínhamos que dar a mesma atenção para o bem-estar mental dos jogadores assim como o bem-estar físico. É uma pena que não tenhamos dado atenção a isso há muito tempo”, disse Michele Roberts, diretora executiva da NBPA, em entrevista recente ao site SB Nation.
John Lucas, assistente técnico do Houston Rockets e jogador aposentado da NBA que enfrentou o vício em álcool e drogas e, atualmente, administra um programa de cuidados e bem-estar para atletas, estima que mais de 40% dos jogadores da NBA têm problemas de saúde mental, porém menos de 5% buscam ajuda. É uma epidemia na nossa liga”, diz ele. “Estou falando de tudo, desde DDA até bipolaridade, ansiedade e depressão”. Disse John Lucas.


Presidente da LaLiga determina que alguns jogos da temporada serão nos EUA
Com o intuito de promover o Campeonato Espanhol internacionalmente, Estados Unidos e Canadá foram os primeiros destinos escolhidos pela presidente da Liga.

Messi entrando em campo para partida no Camp Nou em Barcelona.
Foto:fcbarcelona.com.br

Agnes Rigas 
Besatriz Amorim
17/09/2018

O presidente da La Liga Javier Tebas bateu o martelo e divulgou a data do primeiro jogo do Campeonato Espanhol nos Estados Unidos. Barcelona e Girona foram os escolhidos. Os times farão a partida no dia 27 de janeiro de 2019 em Miami no estádio Hard Rock Stadium.
De acordo com um fonte próxima da Liga de Futebol Profissional da Espanha, o mandante do jogo seira o Girona, que embolsaria cerca de 4,5 milhões de dólares (18,6 milhões de reais), e ainda ganharia 1.500 passagens aéreas para sortear entre seus torcedores para comparecerem a partida.
O presidente da Liga tem o projeto com a empresa Revelent, multinacional de mídia, esporte e entretenimento, de internacionalizar a competição pela América, com foco nos Estados Unidos e Canadá. As partes fizeram um acordo de 15 anos para que os jogos da competição sejam sediadas na terra dos americanos semestralmente.
A Revelent é a empresa responsável pela Internacional Champions Cup, um torneio que é considerado como uma pré temporada, onde muitos clubes europeus participam nos Estados Unidos. A empresa tem o intuito de aumentar a popularidade do futebol no país, como outros esportes fazem na Europa, como por exemplo, a NBA.
Quando souberam da possibilidade de serem expostos a tamanho desgaste físico e um calendário muito desgastante, no final de agosto, vários jogadores da La Liga se reunião para decidir qual medida tomariam caso esse projeto fosse seguido em frente.


Grandes nomes do Campeonato Espanhol se reuniram para debater sobre a atual situação dos jogos.
Foto: esporte.ig.com.br

Nomes como Busquets, Sergi Roberto, Sérgio Ramos, Nacho, Juanfran e Koke foram alguns jogadores de peso que compareceram a reunião. Com o apoio do presidente da Associação dos Futebolistas Espanhóis (AFE), David Arganzo, debateram sobre uma possível greve que pode vir a acontecer nos meses de setembro ou outubro.
“Chegou o momento de dizer ‘basta’. Os jogadores estão cansados e dispostos a chegar até o final. Não podemos permitir decisões unilaterais. É uma falta de respeito que La Liga não conte com os jogadores em decisões de peso que os afetam diretamente”, disse o presidente de Associação.
Com nenhum representante do Girona presente na reunião, os jogadores e a Associação tem em mente criar uma assembléia que esteja a frente dos seus direitos e que tenha como objetivo demostrar como o calendário das partidas e os horários podem ser prejudiciais as suas saúdes físicas. Porém até agora, nenhum representante da Liga retornou o contato.
A Federação de Acionistas e Sócios do Futebol Espanhol (FASFE), saiu em defesa dos jogadores, e declarou ser inadmissível que esse tipo de projeto seja levado a frente por parte do presidente da La Liga Javier Tebas. O Barcelona e Girona ainda não se pronunciaram sobre serem os primeiros times escalados para jogar fora do país.
Serena Williams é multada em 17 mil dólares por confusão na final do US Open 
Tenista americana foi multada pela federação por conduta inadequada durante a final do campeonato.


Serena reclama sobre lance marcado pela arbitragem.
Foto: Sportv.globo.com

Agnes Rigas
Beatriz Amorim
17/09/2018

Uma das maiores tenistas do cenário mundial, a americana Serena Williams foi protagonista de um evento bem polêmico na final do US Open de 2018. A ex número um do mundo conseguiu chegar a sua primeira final de Gran Slam após ter voltado às quadros, a jogadora com o nascimento de sua filha, estava com problemas de voltar sua antiga forma. Mas do outro lado, a jovem tenista japonesa Naomi Osaka, de apenas 20 anos, estava diante de sua primeira decisão contra a sua inspiração dentro do tênis.
Tudo começou quando no segundo set, a americana estava perdendo o controle do jogo e foi vista supostamente, recebendo instruções de seu técnico, Patrick Mouratoglou. Isso diante das regras do tênis é estritamente proibido. Com isso, ela foi advertida pela primeira vez. Não aceitando a punição do juiz, a jogadora começou uma séria discussão com o Carlos Ramos, que levou a jogadora em um ato de raiva, quebrar a sua raquete, fazendo com que a segunda punição, ela perdesse um ponto no sétimo game. Quando o game chegou ao fim, iniciou outra confusão onde chamou o árbitro de “ladrão”, ocasionando em sua terceira punição e isso fez com que perdesse o game em 5/3.
Após o jogo,em uma entrevista coletiva, a Serena falou sobre o ocorrido. A tenista chegou a declarar que achou a atitude de Carlos Ramos sexista, e que se fosse em uma final masculina, onde os jogadores chamam o arbitro de coisa igual ou pior, os jogadores não seriam advertidos da mesma forma que ela.
Você não pode voltar no tempo. Eu não posso sentar aqui e dizer que não o chamei de ladrão porque eu acho que ele tirou um game de mim. Mas, eu tenho visto outros homens chamarem os árbitros de muitas coisas. Estou aqui para lutar pelos direitos das mulheres, por igualdade e essas coisas. Para mim, dizer que ele é ladrão e ele me tirar um game, me parece que é uma atitude sexista. Ele nunca tirou um game de um homem que o chamou de ladrão. Isso “explodiu” minha 
cabeça. Mas, vou continuar lutando por igualdade. Como a (Alizé) Cornet poder trocar de camisa 
sem receber uma punição”, declarou a tenista.


Superliga feminina mantém ranking de atletas na próxima temporada

Mesmo com protesto das atletas, o julgamento sobre nota será mantido ainda por tempo indeterminado.


Elenco do Praia Clube, time campeão da última Superliga feminina da temporada 2017/2018.
Foto: praiaclube.org.br

Agnes Rigas
Beatriz Amorim
17/09/2018

Ao contrário da Superliga Masculina de vôlei que decidiu acabar com o ranking em março desse ano para a próxima edição do torneio, já Superliga feminina decidiu manter o ranking, o que gerou polêmica.
A ideia que pontua os jogadores por seu desempenho desde a temporada de 1992/93 e sempre gerou conflito entre os atletas por limitar as opções de mercado para os jogadores, especialmente os de pontuação máxima. As principais jogadoras chegaram a entrar na justiça no ano passado pedindo o fim do sistema na Superliga feminina 2017/18 que agora se estenderá até 2019. O ranking para as mulheres foi mantido, porém com algumas alterações, como a inclusão da oposta Tifanny, do vôlei Bauru - SP que faz sua estreia na atual competição da Superliga e é a jogadora com a pontuação máxima no ranking (sete pontos). Além disso, ocorreu a saída das bicampeãs Sheilla e Jaqueline que não estão mais ranqueadas.
Seguem com sete pontos referências do vôlei nacional como a levantadora Dani Lins, as centrais Fabiana e Thaisa, as ponteiras Fernanda Garay, Gabriela Guimarães e Natália e a oposta/ponteira Tandara. Cada time seguirá podendo inscrever como no máximo, duas jogadoras de sete pontos, além de ter um limite de duas estrangeiras por elenco. Na última temporada 2017/18, o ranking já havia sofrido alteração com a presença de pontuação somente para atletas de sete pontos, o ranqueamento de outras, de menor pontuação, foi excluído.
A CBV em seu site oficial, mantém uma nota que explica o porque o rankiamento das atletas ainda acontecer. A Federação de vôlei acredita que assim, as equipes podem permanecer mais equilibradas durante a competição mantendo um nível justo de jogadoras com sete pontos em cada equipe, levando em conta sua carreira e desempenho em temporadas passadas.
com a grande repercussão negativa, os dez clubes e a CBV se reuniaram em São Paulo para debater o termino ou a permanência das notas.

Astros da NBA falam sobre saúde mental na Liga Durante o aAll Star Weekend, Kevin Love e Demar DeRzan aproveitaram para esclarecer sua...